Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 20 de 667
Filter
1.
Article in Spanish | LILACS-Express | LILACS, BNUY | ID: biblio-1550014

ABSTRACT

Introducción: El cáncer de laringe es el tumor maligno de mayor prevalencia en la Otorrinolaringología. La topografía glótica es la más frecuente en Uruguay y suele detectarse en estadios tempranos dada la manifestación precoz y sostenida de disfonía. El objetivo de este estudio es describir la sobrevida libre de enfermedad (SLE) y la sobrevida global (SG) de los pacientes con cáncer de laringe glótico en estadio T1N0M0 en 4 instituciones de Montevideo. Metodología: Se analizó de forma retrospectiva la SG y SLE de 55 pacientes diagnosticados con cáncer de glotis T1 entre los años 2009 y 2019. Para el cálculo de la sobrevida se utilizó el método de Kaplan-Meier. Se estudió además el efecto de variables pronósticas de interés sobre la SG mediante análisis univariado y multivariado. Resultados: En la muestra analizada la SG de los pacientes con cáncer glótico T1N0M0 fue como media de 7.706 años (IC 95% 6.63 - 8.78). A los 5 años, la SG fue de 77.5% (± 7%) y de 62% (± 9.8%) a los 10 años. La SLE para todos los pacientes correspondió al 74.6% (± 7.5%) y 63.1% (± 9.8%), a 5 y 10 años respectivamente. No se alcanzaron las medianas de SG ni de SLE para los grupos. Conclusiones: Los valores de SG y SLE medios obtenidos en nuestro medio son comparables a los valores reportados en la bibliografía internacional. No se alcanzó la mediana de SG ni de SLE, por lo que se puede afirmar que ésta enfermedad tiene, cuando se realiza el tratamiento adecuado, un buen pronóstico vital a los 10 años. Se requiere un seguimiento más largo para determinar las medianas de SG y SLE de los grupos en estudio.


Introduction: Laryngeal cancer is the most prevalent malignant tumor in Otorhinolaryngology. Glottic topography is the most frequent in Uruguay and is usually detected in early stages given the early and sustained manifestation of dysphonia. The objective of this study is to analyze disease-free survival (DFS) and overall survival (OS) of patients with stage T1N0M0 glottic laryngeal cancer at 4 institutions in Montevideo. Methodology: The mean OS and DFS of 55 patients diagnosed with T1 glottic cancer between 2009 and 2019 were retrospectively analyzed. Kaplan-Meier method was used to calculate survival. The prognostic effect of certain variables of interest on OS was also studied using univariate and multivariate analysis. Results: In this study, mean odds survival (OS) for T1N0M0 glottic cancer was 7.706 years (CI 95% 6.63 - 8.78). At 5 years, OS was 77.5% (± 7%) and at 10 years was 62% (± 9.8%). Disease free survival (DFS) was 74.6% ± (7.5%) at 5 years and 63.1% (± 9.8%), at 10 years. Median OS and DFS for the groups were not reached. Conclusions: OS and DFS in our medium is comparable to that reported in the international literature. The median OS and DFS were not reached, so it can be stated that this disease has, when appropriate treatment is performed, a good vital prognosis at 10 years. Longer follow-up is required to determine the median OS and DFS of the study groups.


Introdução: O câncer de laringe é o tumor maligno mais prevalente na Otorrinolaringologia. A topografia glótica é a mais frequente no Uruguai e geralmente é detectada em estágios iniciais devido à manifestação precoce e sustentada da disfonia. O objetivo deste estudo é analisar a sobrevida livre de doença (DFS) e a sobrevida global (OS) de pacientes com câncer de laringe glótico estágio T1N0M0 em 4 instituições em Montevidéu. Metodologia: Foram analisados retrospectivamente o OS e DFS de 55 pacientes diagnosticados com câncer glótico T1 entre 2009 e 2019. O método de Kaplan-Meier foi usado para calcular a sobrevida. Resultados: Na amostra, a sobrevida global (OS) do câncer glótico T1N0M0 foi em média de 7.706 anos (IC 95% 6,63 - 8,78). Aos 5 anos, a OS foi de 77,5% (± 7%) e 62% (± 9,8%) aos 10 anos. A DFS para todos os pacientes correspondeu a 74,6% (± 7,5%) e 63,1% (± 9,8%), aos 5 e 10 anos, respectivamente. As medianas de OS e DFS para os grupos não foram alcançadas. Conclusões: OS e DFS em nosso ambiente é comparável ao relatado na literatura internacional. As medianas de SG e SLD não foram alcançadas, pelo que se pode afirmar que esta doença apresenta, quando realizado tratamento adequado, um bom prognóstico vital aos 10 anos. É necessário um acompanhamento mais longo para determinar a mediana da SG e da SLD dos grupos de estudo.

2.
Arq. bras. cardiol ; 120(12): e20230441, dez. 2023. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1533716

ABSTRACT

Resumo Fundamento O SHARPEN foi o primeiro escore desenvolvido especificamente para a predição de mortalidade hospitalar em pacientes com endocardite infecciosa (EI), independentemente da realização de cirurgia cardíaca. Objetivos Analisar a capacidade do escore SHARPEN na predição de mortalidade hospitalar e mortalidade após a alta e compará-la à do Índice de Comorbidade de Charlson (ICC). Métodos Estudo retrospectivo do tipo coorte incluindo internações por EI (segundo os critérios de Duke modificados) entre 2000 e 2016. A área sob a curva ROC (AUC-ROC) foi calculada para avaliar a capacidade preditiva. Curvas de Kaplan-Meier e regressão de Cox foram realizadas. Um valor de p < 0,05 foi considerado estatisticamente significativo. Resultados Estudamos 179 internações hospitalares. A mortalidade hospitalar foi 22,3%; 68 (38,0%) foram submetidos à cirurgia cardíaca. Os escores SHARPEN e ICC (mediana e intervalo interquartil) foram, respectivamente, 9(7-11) e 3(2-6). O escore SHARPEN mostrou melhor predição de mortalidade hospitalar em comparação ao ICC nos pacientes não operados (AUC-ROC 0,77 vs. 0,62, p = 0,003); não foi observada diferença no grupo total (p=0,26) ou nos pacientes operados (p=0,41). Escore SHARPEN >10 na admissão foi associado a uma menor sobrevida hospitalar no grupo total (HR 3,87; p < 0,001), nos pacientes não operados (HR 3,46; p = 0,006) e de pacientes operados (HR 6,86; p < 0,001) patients. ICC > 3 na admissão foi associada a pior sobrevida hospitalar nos grupos total (HR 3,0; p = 0,002), de pacientes operados (HR 5,57; p = 0,005), mas não nos pacientes não operados (HR 2,13; p = 0,119). A sobrevida após a alta foi pior nos pacientes com SHARPEN > 10 (HR 3,11; p < 0,001) e ICC > 3 (HR 2,63; p < 0,001) na internação; contudo, não houve diferença na capacidade preditiva entre esses grupos. Conclusão O SHARPEN escore foi superior ao ICC na predição de mortalidade hospitalar nos pacientes não operados. Não houve diferença entre os escores quanto à mortalidade após a alta.


Abstract Background SHARPEN was the first dedicated score for in-hospital mortality prediction in infective endocarditis (IE) regardless of cardiac surgery. Objectives To analyze the ability of the SHARPEN score to predict in-hospital and post-discharge mortality and compare it with that of the Charlson comorbidity index (CCI). Methods Retrospective cohort study including definite IE (Duke modified criteria) admissions from 2000 to 2016. The area under the ROC curve (AUC-ROC) was calculated to assess predictive ability. Kaplan-Meier curves and Cox regression was performed. P-value < 0.05 was considered statistically significant. Results We studied 179 hospital admissions. In-hospital mortality was 22.3%; 68 (38.0%) had cardiac surgery. Median (interquartile range, IQR) SHARPEN and CCI scores were 9(7-11) and 3(2-6), respectively. SHARPEN had better in-hospital mortality prediction than CCI in non-operated patients (AUC-ROC 0.77 vs. 0.62, p = 0.003); there was no difference in overall (p = 0.26) and in operated patients (p = 0.41). SHARPEN > 10 at admission was associated with decreased in-hospital survival in the overall (HR 3.87; p < 0.001), in non-operated (HR 3.46; p = 0.006) and operated (HR 6.86; p < 0.001) patients. CCI > 3 at admission was associated with worse in-hospital survival in the overall (HR 3.0; p = 0.002), and in operated patients (HR 5.57; p = 0.005), but not in non-operated patients (HR 2.13; p = 0.119). Post-discharge survival was worse in patients with SHARPEN > 10 (HR 3.11; p < 0.001) and CCI > 3 (HR 2.63; p < 0.001) at admission; however, there was no difference in predictive ability between these groups. Conclusion SHARPEN was superior to CCI in predicting in-hospital mortality in non-operated patients. There was no difference between the scores regarding post-discharge mortality.

3.
Rev. cir. (Impr.) ; 75(6)dic. 2023.
Article in Spanish | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1535658

ABSTRACT

Introducción: El cáncer de páncreas (CP) tiene un pronóstico ominoso a pesar de los avances en técnica quirúrgica y en los cuidados peri/postoperatorios. Nuestro objetivo fue identificar factores asociados a mayor sobrevida en pacientes con CP tratados mediante pancreatoduodenectomía (PD). Material y Método: Estudio de casos y controles de pacientes con CP tratados mediante PD en el Hospital Clínico de la Universidad Católica entre 2002-2015. Se definió como caso al paciente con sobrevida ≥ 3 años y como control a aquel con sobrevida inferior a ese plazo. Se comparó entre casos y controles datos biodemográficos, clínicos, histopatológicos, de morbilidad y mortalidad mediante regresión logística. Resultados: Se analizaron 70 pacientes, con una edad media de 62 ± 11 años; 40 (57%) mujeres. Hubo morbilidad en 26 enfermos (37,1%); Clavien-Dindo ≥ Illa en 8 (11,4%). La mediana (rango) de días de hospitalización fue 12 (7-84). La sobrevida actuarial a 1, 3 y 5 años fue 77%, 32% y 22% respectivamente. Se identificaron 21 casos (30%) y 49 controles (70%). En el análisis univariable, la resección R0, los ganglios regionales negativos, la ausencia de infiltración perineural, los estadios más precoces (IA, IB y IIA) y la ausencia de diabetes mellitus (DM2) al momento del diagnóstico, fueron variables asociadas a sobrevida ≥ 3 años (p 100 U/mL) y los tratamientos complementarios no se asociaron a diferencias significativas en sobrevida. En el análisis multivariable, se identificó la ausencia de DM2 (OR ajustado: 12; IC95% 1,7-84,3), la ausencia de infiltración perineural (OR ajustado: 7; IC95% 1,3-36,3) y los estadios precoces IA, IB y IIA (OR ajustado: 10,3; IC95% 2,1-49,1) como los factores independientes asociados a sobrevida mayor a 3 años. Conclusión: Los pacientes no diabéticos, con etapas precoces del CP sin infiltración perineural, resecados R0 mediante PD pueden obtener una sobrevida mayor a 3 años.


Introduction: Pancreatic cancer (PC) remains one of the most lethal malignancies, despite developments in surgical and non-surgical therapies. Significant improvements in long-term survival have not been achieved. Only radical surgical resection has obtained a moderate extension in survival. We aim to identify factors associated with longer survival in patients with PC treated by pancreatoduodenectomy (PD). Material and Method: We designed a case-control study of patients with PC treated by PD in our center between 2002-2015. We compare patients who survived ≥ 3 years (case) with those not achieving it (control). Bio-demographic, clinical, histopathological, morbidity and mortality data were compared between cases and controls using logistic regression. Results: Seventy patients were analyzed; mean age 62 ± 11 years; 40 (57%) women. Morbidity was found in 26 patients (37.1%); Clavien-Dindo ≥ Illa in 8 (11.4%). The median (range) of hospitalization days was 12 (7-84). The actuarial 1, 3, and 5 years survival was 77%, 32%, and 22%, respectively, for the entire series. Twenty-one cases (30%), and 49 controls (70%) were identified. In the univariate analysis, R0 resection, negative regional lymph nodes, the absence of perineural infiltration, the earliest stages (IA, IB, and IIA) and the absence of diabetes mellitus (DM) at time of diagnosis were variables associated with survival ≥ 3 years (p 100 U / mL), and neo/adjuvant treatments, did not significantly show differences in survival. In the multivariate analysis, no DM at diagnosis (adjusted OR: 12; 95% CI 1.7 - 84.3), no perineural infiltration (adjusted OR: 7; 95% CI 1.3 - 36.3) and early stages IA, IB, and IIA (adjusted OR: 10.3; 95% CI 2.1 - 49.1) were identified as independent factors associated with survival > 3 years. Conclusion: Nondiabetic patients with early stages PC without perineural infiltration, resected R0 by PD can achieve survival over 3 years.

4.
Rev. Urug. med. Interna ; 8(3)dic. 2023.
Article in Spanish | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1521626

ABSTRACT

Introducción: En Uruguay el cáncer de mama (CM) ocupa el primer lugar en incidencia y mortalidad por cáncer en la mujer, se trata de una enfermedad multifactorial que guarda relación con la herencia genética, historial hormonal estrogénico, estilo de vida, factores ambientales y culturales. Objetivos: investigar las características clínico-patológicas de pacientes con CM diagnosticadas en el Hospital de Clínicas y evaluar la sobrevida global total (SVG) y de acuerdo al subtipo biológico. Metodología: se recolectaron datos relacionados con las características clínico-patológicas y la evolución de pacientes tratadas por CM en el período comprendido entre el 1º de enero del 2011 y 31 de diciembre de 2020 asistidas en la Unidad de Mastología del Hospital de Clínicas. Se calculó la SVG para todas las pacientes, globalmente, y según el subtipo biológico. Resultados: se incluyeron 390 pacientes. Las características clínico-patológicas fueron: carcinoma ductal: 83%, estadio: in situ (1.8 %), I (27.7 %), II (29.7 %), III (23.6%), IV (12.6 %). Con respecto al perfil biológico: 235 tumores (60.3%) fueron RRHH+ HER 2−, 88 tumores (22.6%) fueron HER2 +, mientras que otros 41 tumores (10.5%) fueron clasificados como triple negativos (TN). La SVG para la totalidad de las pacientes tuvo una mediana de 92 meses. Las tasas de SVG a 2 y 5 años fueron para las luminales de 92% y 64%; en las TN la tasa de SVG a 24 meses fue de 69%, siendo a 5 años de 53.3% y en las HER2 + 76.6% y 67.3% respectivamente. Conclusiones: La mayoría de los tumores fueron diagnosticados en estadios precoces, siendo estos datos son concordantes con los reportados en estudios realizados a nivel nacional. La frecuencia de tumores RE/RP+ algo inferior a la reportada en estudios previos (70%) a nivel nacional, mientras que la de tumores HER 2 + TN fue similar a la reportada en estudios europeos, norteamericanos y en Latinoamérica donde se la prevalencia encontrada es del 20%


Introduction: In Uruguay, breast cancer (BC) ranks first in incidence and mortality from cancer in women. It is a multifactorial disease that is related to genetic inheritance, estrogenic hormonal history, lifestyle, environmental and cultural factors. Objectives: to investigate the clinicopathological characteristics of patients with BC diagnosed at the Hospital de Clínicas and to evaluate the overall overall survival (SVG) and according to the biological subtype. Metodology: data related to the clinicopathological characteristics and the evolution of patients treated for BC in the period between January 1, 2011 and December 31, 2020 assisted in the Mastology Unit of the Hospital de Clínicas were collected. Overall survival (SVG) was calculated for all patients, globally, and according to biological subtype. Results: 390 patients were included. The clinicopathological characteristics were: ductal carcinoma: 83%, stage: in situ (1.8%), I (27.7%), II (29.7%), III (23.6%), IV (12.6%). Regarding the biological profile: 235 tumors (60.3%) were HR+ HER 2−, 88 tumors (22.6%) were HER2 +, while another 41 tumors (10.5%) were classified as triple negative (TN). The SVG for all the patients had a median of 92 months. SVG rates at 2 and 5 years were 92% and 64% for luminals; in TN the 24-month survival rate was 69%, being 53.3% at 5 years and in HER2 + 76.6% and 67.3% respectively. Conclusions: Most of the tumors were diagnosed in early stages, these data being consistent with those reported in studies carried out at the national level. The frequency of ER/RP+ tumors was somewhat lower than that reported in previous studies (70%) at the national level, while that of HER 2 + TN tumors was similar to that reported in European, North American and Latin American studies where the prevalence found is 20%


Introdução: No Uruguai, o câncer de mama (CM) ocupa o primeiro lugar em incidência e mortalidade por câncer em mulheres. É uma doença multifatorial que está relacionada à herança genética, história hormonal estrogênica, estilo de vida, fatores ambientais e culturais. Objetivos: investigar as características clinicopatológicas dos pacientes com CM diagnosticados no Hospital de Clínicas e avaliar a sobrevida global (OSV) e segundo o subtipo biológico. Material e método: foram coletados dados referentes às características clínico-patológicas e à evolução dos pacientes atendidos por CM no período de 1º de janeiro de 2011 a 31 de dezembro de 2020 atendidos na Unidade de Mastologia do Hospital de Clínicas. A sobrevida global (SVG) foi calculada para todos os pacientes, globalmente e de acordo com o subtipo biológico. Resultados: 390 pacientes foram incluídos. As características clínico-patológicas foram: carcinoma ductal: 83%, estádio: in situ (1,8%), I (27,7%), II (29,7%), III (23,6%), IV (12,6%). Quanto ao perfil biológico: 235 tumores (60,3%) eram HR+ HER 2−, 88 tumores (22,6%) eram HER2+, enquanto outros 41 tumores (10,5%) foram classificados como triplo negativo (TN). O SVG para todos os pacientes teve uma mediana de 92 meses. As taxas de SVG aos 2 e 5 anos foram de 92% e 64% para luminais; em TN a sobrevida em 24 meses foi de 69%, sendo 53,3% em 5 anos e em HER2 + 76,6% e 67,3%, respectivamente. Conclusões: A maioria dos tumores foi diagnosticada em estágios iniciais, sendo esses dados consistentes com os relatados em estudos realizados em nível nacional. A frequência de tumores ER/RP+ foi um pouco menor do que a relatada em estudos anteriores (70%) em nível nacional, enquanto a de tumores HER 2 + TN foi semelhante à relatada em estudos europeus, norte-americanos e latino-americanos, onde a prevalência encontrado é 20%

5.
Rev. gastroenterol. Perú ; 43(4)oct. 2023.
Article in Spanish | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1536358

ABSTRACT

El objetivo de este trabajo es analizar la presentación epidemiológica y la sobrevida de los pacientes con adenocarcinoma ductal de páncreas de acuerdo con su estadío clínico y al tipo de intervención realizada, en una cohorte de pacientes atendidos en una clínica en Lima, Perú. Estudio de cohortes retrospectivas que evaluó desde enero del 2015 a febrero del 2021 a pacientes con diagnóstico de adenocarcinoma ductal de páncreas considerando diversos factores epidemiológicos, radiológicos, estadiaje oncológico, haber recibido quimioterapia neoadyuvante o adyuvante, haber sido sometidos a cirugía y la sobrevida posterior a alguna de las intervenciones realizadas. De los 249 pacientes analizados, se encontró que 75 de ellos requerían cirugía resectiva. Entre los principales resultados obtenidos, se observó que aquellos con un nivel de CA 19-9 menor a 200 U/mL presentaban una media de sobrevida más alta en comparación con aquellos cuyo nivel de CA 19-9 era superior a 200 U/mL (HR: 1,96; IC95%: 0,18-0,53; p≤0,001). Asimismo, al comparar a los pacientes según su etapa, se encontró que aquellos con tumores resecables tenían una media de sobrevida de 37,72 meses, mientras que aquellos con tumores localmente avanzados tenían una media de sobrevida de 13,47 meses y aquellos con tumores metastásicos tenían una media de sobrevida de 7,69 meses (HR: 0,87; IC95%: 0,31-0,25; p≤0,001). Igualmente, se observó que recibir tratamiento neoadyuvante se asociaba con un mejor pronóstico de sobrevida para los pacientes (HR: 0,32; IC95%: 0,19-0,53; p≤0,001). Asimismo, se llevaron a cabo 5 pancreatectomías con resección metastásica en pacientes oligometastásicos tratados con quimioterapia de rescate, y se encontró que la media de sobrevida para estos pacientes fue de 22,51 meses. Conclusión: La cirugía resectiva en un estadío clínico temprano , presentar valores de CA 19-9 por debajo de 200 U/mL y haber recibido quimioterapia neoadyuvante se correlaciona estadísticamente con una mayor esperanza de sobrevida.


The objective of this study is to analyze the epidemiological presentation and survival of patients with pancreatic ductal adenocarcinoma according to their clinical stage and the type of intervention performed, in a cohort of patients treated at a clinic in Lima, Peru. A retrospective cohort study evaluated patients diagnosed with pancreatic ductal adenocarcinoma from January 2015 to February 2021, considering various epidemiological factors, radiological findings, oncological staging, receipt of neoadjuvant or adjuvant chemotherapy, undergoing surgery, and post-intervention survival. Out of the 249 patients analyzed, 75 of them required resective surgery. Among the main findings, it was observed that those with a CA 19-9 level below 200 U/mL had a higher median survival compared to those with a CA 19-9 level above 200 U/mL (HR: 1.96; 95% CI: 0.18-0.53; p≤0.001). Furthermore, when comparing patients according to their stage, those with resectable tumors had a median survival of 37.72 months, while those with locally advanced tumors had a median survival of 13.47 months, and those with metastatic tumors had a median survival of 7.69 months (HR: 0.87; 95% CI: 0.31-0.25; p≤0.001). Additionally, receiving neoadjuvant treatment was associated with a better prognosis of survival for patients (HR: 0.32; 95% CI: 0.19-0.53; p≤0.001). Furthermore, 5 pancreatectomies with metastatic resection were performed in oligometastatic patients treated with salvage chemotherapy, and the median survival for these patients was 22.51 months. Conclusion: Resective surgery at an early clinical stage, CA 19-9 levels below 200 U/mL, and receiving neoadjuvant chemotherapy are statistically correlated with a higher overall survival.

6.
Medisan ; 27(5)oct. 2023. tab
Article in Spanish | LILACS, CUMED | ID: biblio-1529003

ABSTRACT

Introducción: La rehabilitación cardiaca en pacientes con prótesis valvular es esencial para aumentar su sobrevida e incorporarlos óptimamente a la sociedad. Objetivo: Caracterizar a pacientes con prótesis valvular mecánica y rehabilitación cardiovascular. Métodos: Se realizó un estudio observacional, descriptivo, de serie de casos, de 70 pacientes con prótesis valvular mecánica, admitidos en el programa de rehabilitación cardiovascular del Hospital General Universitario Vladimir Ilich Lenin de la provincia de Holguín, desde marzo del 2019 hasta noviembre del 2022. Resultados: Predominaron los pacientes de 55 a 64 años de edad (38,6 %), con prótesis en posición mitral, sin complicaciones. En los sujetos rehabilitados se observó una reducción de la media de hipercolesterolemia (de 250 a 175 mg/dL) y un aumento de la capacidad funcional por la duración del ejercicio, así como de las unidades metabólicas consumidas. La media de la función ventricular izquierda tras la terapia rehabilitadora se incrementó de 52,4 a 58,2 %. Solo 2 afectados necesitaron rehospitalización e incorporar más fármacos a su tratamiento basal y 50 retornaron a sus actividades laborales. El resultado fue satisfactorio en 97,1 % de los integrantes de la serie. Conclusiones: Esta terapia resultó beneficiosa, pues se incrementó la capacidad funcional de los pacientes y fueron pocas las complicaciones. Los factores de riesgo coronarios estuvieron controlados, se redujo la rehospitalización y aumentó la reincorporación laboral.


Introduction: Heart rehabilitation in patients with valvular prosthesis is essential to increase their survival and incorporate them optimally to the society. Objective: To characterize patients with mechanical valvular prosthesis and cardiovascular rehabilitation. Methods: An observational, descriptive, serial cases study of 70 patients with mechanical valvular prosthesis was carried out, who were admitted to the program of cardiovascular rehabilitation of Vladimir Ilich Lenin University General Hospital in Holguín province, from March, 2019 to November, 2022. Results: There was a prevalence of 55 to 64 years patients (38.6%), with prosthesis in mitral position, without complications. In the rehabilitated patients a reduction of the mean in hypercholesterolemia was observed (from 250 to 175 mg/dL) and an increase of the functional capacity due to the duration of exercise, as well as of the consumed metabolic units. There was an increase from 52.4 to 58.2% in the mean of the left ventricular function after the rehabilitative therapy. Only 2 affected patients needed rehospitalization and to incorporate more medication to their basal treatment and 50 returned to their working activities. The result was satisfactory in 97.1% of the series members. Conclusions: This therapy was beneficial, because there was an increase of the functional capacity of patients and complications were not very common. The coronary risk factors were controlled; there was a reduction of rehospitalization and an increase of working reincorporation.

7.
J. bras. nefrol ; 45(3): 302-309, Sept. 2023. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1521097

ABSTRACT

ABSTRACT Introduction: Brazil has the largest public and universal healthcare system in the world, but little is known about the outcomes of patients on hemodialysis (HD) in the country according to the source of funding for the treatment. Objective: To compare the profile and survival of patients under HD treatment funded by the Public Healthcare System (SUS) to those with private insurance. Methods: Retrospective analysis of adults undergoing HD between 2012 and 2017 in 21 dialysis centers in Brazil that provided both by the SUS and private health insurance. Participants, regardless of the paying source, received similar dialysis treatment. Data were censored after 60 months of follow-up or at the end of 2019. Results: 4,945 patients were included, 59.7% of which were financed by the SUS. Patients financed by SUS, compared to those with private insurance, were younger (58 vs. 60 years; p < 0.0001) and with a lower prevalence of diabetes (35.8% vs. 40.9%; p < 0.0001). The 60-month survival rates in these groups were 51.1% and 52.1%, respectively (p = 0.85). In the analysis of the subdistribution proportional hazard ratio by the Fine-Gray model, including adjustment for concurrent outcomes, a significant increase in the risk ratio for death was found (1.22 [95% confidence interval 1.04 to 1.43]) in patients with treatment funded by the SUS. Conclusions: Patients on HD with treatment funded by the SUS have a higher adjusted risk of death when compared to those with private insurance, despite similar dialysis treatment. Factors not directly related to dialysis therapy could explain this difference.


Resumo Introdução: O Brasil possui o maior sistema público e universal de saúde do mundo, mas pouco se sabe sobre os desfechos dos pacientes em hemodiálise (HD) no país de acordo com a fonte de financiamento do tratamento. Objetivo: Comparar o perfil e a sobrevida dos pacientes que têm o tratamento de HD custeado pelo Sistema Único de Saúde (SUS) com aqueles com convênio privado. Métodos: Análise retrospectiva dos adultos incidentes em HD entre 2012 e 2017 em 21 centros de diálise no Brasil que atendiam tanto pelo SUS quanto por convênios privados. Os participantes, independentemente da fonte pagadora, receberam tratamento dialítico semelhante. Os dados foram censurados com 60 meses de acompanhamento ou ao final de 2019. Resultados: Foram incluídos 4945 pacientes, sendo 59,7% financiados pelo SUS. Os pacientes financiados pelo SUS, em comparação aos que tinham convênio privado, eram mais jovens (58 vs 60 anos; p < 0,0001) e com menor prevalência de diabetes (35,8% vs 40,9%; p < 0,0001). As taxas de sobrevida, em 60 meses nesses grupos foram de 51,1% e 52,1%, respectivamente (p = 0,85). Na análise da razão de risco proporcional de subdistribuição pelo modelo de Fine-Gray, incluindo ajuste para desfechos concorrentes, foi encontrado um aumento significativo na razão de risco para morte (1,22 [intervalo de confiança de 95% 1,04 a 1,43]) nos pacientes com tratamento custeado pelo SUS. Conclusões: Pacientes em HD com tratamento custeado pelo SUS têm um risco ajustado de morte mais elevado do que aqueles com convênio privado, apesar do tratamento dialítico semelhante. Fatores não relacionados diretamente à terapia dialítica poderiam justificar esta diferença.

8.
Radiol. bras ; 56(5): 235-241, Sept.-Oct. 2023. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1529324

ABSTRACT

Abstract Objective: To evaluate the degree of tumor necrosis after transarterial chemoembolization (TACE), used as a bridging therapy in patients awaiting liver transplantation, and its effect on survival. Materials and Methods: This was a retrospective cohort study involving 118 patients submitted to TACE prior to liver transplantation, after which the degree of tumor necrosis in the explant and post-transplant survival were evaluated. Results: Total necrosis of the neoplastic nodule in the explant was observed in 76 patients (64.4%). Of the patients with total necrosis in the explanted liver, 77.8% had presented a complete response on imaging examinations. Drug-eluting bead TACE (DEB-TACE), despite showing a lower rate of complications than conventional TACE, provided a lower degree of total necrosis, although there was no statistical difference between the two. By the end of the study period, 26 of the patients had died. Survival was longer among the patients with total necrosis than among those with partial or no necrosis (HR = 2.24 [95% CI: 0.91-5.53]; p = 0.078). Conclusion: In patients undergoing TACE as a bridging therapy, total tumor necrosis appears to be associated with improved patient survival.


Resumo Objetivo: Avaliar os resultados da necrose tumoral após quimioembolização transarterial (TACE) como terapia ponte e seu reflexo na sobrevida dos pacientes. Materiais e Métodos: Estudo de coorte retrospectivo, com 118 pacientes que realizaram TACE, em que foram avaliados o grau de necrose tumoral no explante e a sobrevida pós-transplante. Resultados: Necrose total do nódulo neoplásico no explante foi observada em 76 pacientes (64,4%). Observou-se que 77,8% dos pacientes com necrose total no explante hepático tinham apresentado resposta completa nos exames de imagem. A DEB-TACE, apesar de ter demonstrado menor taxa de intercorrências, proporcionou menor grau de necrose total em relação à TACE convencional, a despeito de não haver diferença estatística. Ao final do seguimento do estudo, o número de óbitos foi de 26. A sobrevida foi maior nos pacientes que tiveram necrose total quando comparada com grau de necrose parcial ou ausência de necrose [HR = 2,24 (IC 95%: 0,91-5,53); p = 0,078]. Conclusão: Necrose completa do tumor nos pacientes submetidos a TACE como terapia ponte parece estar associada com melhora da sobrevida.

9.
Rev. cir. (Impr.) ; 75(3)jun. 2023.
Article in Spanish | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1515228

ABSTRACT

Antecedentes: La radioquimioterapia neoadyuvante es uno de los pilares del tratamiento del cáncer de recto localmente avanzado. La neoadyuvancia ha demostrado disminuir la recidiva local, generando también un downstaging tumoral, llegando incluso a una respuesta patológica completa (RPC), esta última relacionada con una mejor sobrevida global (SG) y sobrevida libre de enfermedad (SLE). Objetivo: Reportar los resultados anátomo-patológicos del tratamiento con radioquimioterapia en cáncer de recto, analizando su relación con la SG y la SLE. Material y Método: Estudio de cohorte prospectivo. Se analiza base de datos de cirugías coloproctológicas del Hospital Clínico de la Universidad de Chile, entre los años 20042019, incluyendo pacientes con cáncer de recto medio y bajo localmente avanzados, los cuales recibieron neoadyuvancia y posteriormente cirugía. Se realizó el análisis de sobrevida con el método de Kaplan-Meier y el test Log-rank para su comparación. Se consideró estadísticamente significativo un valor de p < 0,05. Resultados: 411 pacientes fueron operados por cáncer de recto, 143 pacientes recibieron neoadyuvancia, el 19% registró RPC. La SG del grupo con RPC fue 94% (IC 95%; 59,79-79,41%) mientras que la del grupo sin RPC fue 71% (IC 95%; 66,64-99,20%) (p = 0,018), la SLE en aquellos pacientes con RPC alcanzó un 100%, mientras que en aquellos sin RPC fue 74% (IC 95%; 64,08-81,28) (p = 0,008). Conclusiones: Los pacientes con RPC mostraron mejores resultados a largo plazo que aquellos sin RPC. La RPC podría indicar un perfil tumoral biológico favorable, con menos tendencia a la recurrencia y mejor supervivencia.


Background: One of the mainstays in the treatment of locally advanced rectal cancer is neoadjuvant chemoradiotherapy. Neoadjuvant therapy have demonstrated to decrease local recurrence, also generating tumor downstaging, even leading to a pathological complete response (PCR), the latter related to better overall survival (OS) and disease-free survival (SLE). Aim: To report the anatomo-pathological results of treatment with chemoradiotherapy in rectal cancer, analyzing the relationship with OS and SLE. Material and Method: Prospective cohort study. A database of colorectal surgeries from the Clinical Hospital of the University of Chile between the years 2004-2019, including patients with locally advanced low and middle rectal cancer, who received neoadjuvant and later surgery. Survival analysis was made with the Kaplan-Meier method and the Log-rank test for comparison. A value of p < 0.05 was considered statistically significant. Results: 411 patients underwent surgery for rectal cancer, 143 patients received neoadjuvant therapy, 19% registered PCR. The OS of the group with PCR was 94% (95% CI; 59.79-79.41%) while that of the group without PCR was 71% (95% CI; 66.64-99.20%) (p = 0.018), the SLE in those patients with PCR reached 100%, while in those without PCR it was 74% (95% CI; 64.08-81.28) (p = 0.008). Conclusions: Patients with PCR have better long-term results than those without PCR. PCR could indicate a favorable biological tumor profile, with less tendency to recurrence and improved survival.

10.
J. bras. nefrol ; 45(2): 199-209, June 2023. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1506573

ABSTRACT

ABSTRACT Introduction: Idiopathic steroid resistant nephrotic syndrome (SRNS) has variable outcomes in children. The primary objective of the present study was to assess the cumulative remission rate and the secondary objectives were to assess factors affecting the remission status, kidney function survival, and adverse effects of medications. Methods: One hundred fourteen patients with SRNS were included. Calcineurin inhibitor-based treatment protocol along with prednisolone and angiotensin-converting enzyme inhibitor were used, and patients were followed over 5 years. Results: Median age was 4.5 years; 53.5% of cases were between 1 to 5 years of age. Sixty-two patients (54.4%) were at initial stage and 52 (45.6%) were at a late SRNS stage. Median eGFRcr was 83.5 mL/min/1.73m2 at presentation. Of the 110 patients, 63 (57.3%) achieved remission [complete remission 30 (27.3%), partial remission 33 (30%)], and 47 (42.7%) had no remission. Kidney function survival was 87.3% and 14 cases (12.7%) had progression to CKD (G3-8, G4-3, G5-1, and G5D-2). Median duration of follow up was 36 months (IQR 24, 60). Age of onset, cyclosporine/tacrolimus, eGFRcr, and histopathology (MCD/FSGS) did not affect remission. Similarly, remission status in addition to age of onset, drug protocol, and histopathology did not significantly affect kidney function during a period of 5 years. Hypertension, cushingoid facies, short stature, cataract, and obesity were observed in 37.7, 29.8, 25.5, 17.5, and 0.7% of cases, respectively. Conclusion: About half of the cases achieved remission. Age of onset of disease, cyclosporine/tacrolimus use, and histopathological lesion neither affected remission status nor short-term kidney function survival in SRNS.


RESUMO Introdução: A síndrome nefrótica idiopática córtico-resistente (SNICR) apresenta desfechos variáveis em crianças. O objetivo principal deste estudo foi avaliar a taxa de remissão cumulativa. Os objetivos secundários foram avaliar fatores que afetam status de remissão, sobrevida da função renal e efeitos adversos de medicamentos. Métodos: Foram incluídos 114 pacientes com SNCR. Utilizou-se protocolo de tratamento baseado em inibidores de calcineurina juntamente com prednisolona e inibidor da enzima conversora de angiotensina. Os pacientes foram acompanhados durante 5 anos. Resultados: A idade mediana foi 4,5 anos; 53,5% dos casos tinham entre 1 e 5 anos. 62 pacientes (54,4%) estavam em estágio inicial; 52 (45,6%) em estágio tardio da SNCR. A TFGecr mediana foi 83,5 mL/min/1,73 m2 na apresentação. Dos 110 pacientes, 63 (57,3%) alcançaram remissão [remissão completa 30 (27,3%), remissão parcial 33 (30%)], e 47 (42,7%) não apresentaram remissão. A sobrevida da função renal foi 87,3%; 14 casos (12,7%) progrediram para DRC (G3-8, G4-3, G5-1, G5D-2). A duração mediana do acompanhamento foi 36 meses (IIQ 24, 60). Idade no início, ciclosporina/tacrolimus, TFGecr e histopatologia (DLM/GESF) não afetaram a remissão. Igualmente, status de remissão, além da idade no início, protocolo de medicamentos e histopatologia não afetaram significativamente a função renal por 5 anos. Observou-se hipertensão, fácies cushingoide, baixa estatura, catarata e obesidade em 37,7; 29,8; 25,5; 17,5; e 0,7% dos casos, respectivamente. Conclusão: Aproximadamente metade dos casos alcançou remissão. Idade no início, uso de ciclosporina/tacrolimus e lesão histopatológica não afetaram o status de remissão nem a sobrevida da função renal a curto prazo na SNICR.

11.
J. bras. nefrol ; 45(1): 8-16, Jan.-Mar. 2023. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1430657

ABSTRACT

Abstract Introduction: There are several studies comparing the outcomes of patients treated with peritoneal dialysis (PD) and hemodialysis (HD), and most are divergent. Methods: This is a cohort study that followed patients with incident PD and HD in a planned and unplanned way, in a dialysis unit of the HCFMB from 01/2014 to 01/2019, until the outcome. We collected clinical and laboratory data. The PD and HD groups, death and non-death outcomes, were compared using the chi-square test for categorical variables and t-test, or Mann-Whitney test for continuous variables. Kaplan Meier curve and log-rank test were used for survival. Multivariate analysis was performed using the Cox regression. The significant difference was p < 0.05. Results: We had 592 patients, 290 treated by HD and 302 by PD. The mean age was 59.9 ± 16.8, with a predominance of males (56.3%), the main underlying disease was diabetes (45%); 29% of the patients died. There was no difference in the survival of patients treated by HD and PD. The oldest age (1.018 (95% CI 1.000-1.037; p=0.046)) was identified as a risk factor for death, while the highest number of infection-free days (0.999 (95% CI 0.999-1.000; p=0.003 )) as a protective factor. Conclusion: The analysis reinforced that the survival of patients on HD and PD was similar. Higher age and shorter infection-free time were associated with death.


Resumo Introdução: Há vários estudos que comparam os desfechos de pacientes tratados por diálise peritoneal (DP) e hemodiálise (HD), e a maioria é divergente. Métodos: Estudo de coorte que acompanhou pacientes incidentes em DP e HD de modo planejado e não planejado em unidade de diálise do HCFMB de 01/2014 a 01/2019, até o desfecho. Foram coletados dados clínicos e laboratoriais. Comparou-se os grupos DP e HD, óbito e não óbito, por meio do teste qui-quadrado para variáveis categóricas e teste t ou Mann-Whitney para as contínuas. Curva de Kaplan Meier e log-rank test foram utilizados para a sobrevida. A análise multivariada foi realizada por Regressão de Cox. A diferença significante foi de p < 0,05. Resultados: Foram estudados 592 pacientes, 290 tratados por HD e 302 por DP. A média de idade foi de 59,9 ± 16,8, com predomínio de sexo masculino (56,3%), principal doença de base, diabetes (45%). Óbito ocorreu em 29% dos pacientes. Não houve diferença na sobrevida de pacientes tratados por HD e DP. A maior idade (1,018 (IC 95% 1,000-1,037; p=0,046)) foi identificada como fator de risco para o óbito, enquanto a maior quantidade de dias livres de infecção (0,999 (IC 95% 0,999-1,000; p=0,003)), como fator de proteção. Conclusão: A análise reforçou que a sobrevida dos pacientes em HD e DP é semelhante. Foram associados ao óbito a maior idade e o menor tempo livre de infecção.

12.
Rev. gastroenterol. Perú ; 43(1)ene. 2023.
Article in Spanish | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1441875

ABSTRACT

El objetivo de la presente investigación es evaluar la asociación entre la edad octogenaria y la tasa de morbimortalidad posoperatoria y supervivencia a los 5 años en adultos mayores tratados mediante gastrectomía R0 D2 en el Instituto Nacional de Enfermedades Neoplásicas (INEN) durante el periodo 2000-2013. Se realizó un estudio observacional, retrospectivo, analítico de cohorte pareado, que incluye pacientes con diagnóstico de adenocarcinoma gástrico tratados mediante gastrectomía R0 D2 en el INEN durante los años 2000 a 2013. Un grupo compuesto por todos los pacientes octogenarios que cumplieron los criterios de inclusión (92) y otro grupo compuesto por pacientes no octogenarios, con edades entre 50 a 70 años por ser el pico de presentación para esta patología (276). En una proporción 1:3, pareados según sexo, estadio tumoral y tipo de gastrectomía, los cuales constituyen los principales factores que podrían influir en la sobrevida de esta población. Los octogenarios presentaron menor albúmina (p<0,002), menor hemoglobina preoperatoria (p<0,001) y mayor clase ASA (p<0,001). La tasa de mortalidad a 30 días fue mayor en los octogenarios, pero no estadísticamente significativa (4,1% vs 1,4%; p=0,099). La probabilidad acumulada de supervivencia a 5 años fue 56% para octogenarios y 58% para los controles (p=0,763). El estadio clínico ≥ III y complicación posoperatoria grado ≥3 por Clavien Dindo fueron factores asociados de supervivencia. En conclusión, los octogenarios presentan mayor tasa de morbilidad posoperatoria, principalmente de causa respiratoria. Las tasas de mortalidad posoperatoria y supervivencia global no difieren entre octogenarios y no octogenarios con cáncer de estómago tratados mediante gastrectomía R0 D2.


The objective was to evaluate the association between octogenarian age and the rate of postoperative morbidity and mortality and 5-year survival in older adults at the National Institute of Neoplastic Diseases (INEN) during the period 2000-2013. We developed an observational, retrospective, analytical, paired cohort study. It includes patients with gastric adenocarcinoma as diagnosis, treated by R0 D2 gastrectomy at INEN during the period 2000 to 2013. One group included all octogenarian patients who met the inclusion criteria (92) and the other group made up of non-octogenarian patients, aged between 50 to 70 years because it is the age peak for this pathology (276). In a 1:3 ratio, paired according to sex, tumor stage, and type of gastrectomy, which are the main factors that could influence survival in this population. Octogenarians had lower albumin level (p<0.002), lower preoperative hemoglobin (p<0.001) and higher ASA classification (p<0.001). 30 days mortality rate was higher in octogenarians but not statistically significant (4.1% vs 1.4%; p=0.099). The 5-year cumulative survival probability was 56% for octogenarians and 58% for non- octogenarians (p=0.763). Clinical stage ≥ III and postoperative complication grade ≥ 3 by Clavien Dindo scale were predictors of survival. In conclusion, octogenarians have a higher rate of postoperative morbidity, mainly for respiratory causes. Postoperative mortality and overall survival rates do not differ between octogenarians and non-octogenarians with stomach cancer treated by R0 D2 gastrectomy.

13.
ABCD arq. bras. cir. dig ; 36: e1790, 2023. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1533306

ABSTRACT

ABSTRACT BACKGROUND: Patients with clinical stage IV gastric cancer may require palliative procedures to manage complications such as obstruction. However, there is no consensus on whether performing palliative gastrectomy compared to gastric bypass brings benefits in terms of survival. AIMS: To compare the overall survival of patients with distal obstructive gastric cancer undergoing palliative surgical treatment, using propensity score matching analysis. METHODS: Patients who underwent palliative bypass surgery (gastrojejunostomy or partitioning) and resection between the years 2009 and 2023 were retrospectively selected. Initial and postoperative clinicopathological variables were collected. RESULTS: 150 patients were initially included. The derived group (n=91) presented more locally invasive disease (p<0.01), greater degree of obstruction (p<0.01), and worse clinical status (p<0.01), while the resected ones (n= 59) presented more distant metastasis (p<0.01). After matching, 35 patients remained in each group. There was no difference in the incidence of postoperative complications, but the derived group had higher 90-day mortality (p<0.01). Overall survival was 16.9 and 4.5 months for the resected and derived groups, respectively (p<0.01). After multivariate analysis, hypoalbuminemia (hazard ratio — HR=2.02, 95% confidence interval — 95%CI 1.17-3.48; p=0.01), absence of adjuvant chemotherapy (HR=5.97; 95%CI 3.03-11.7; p<0.01), and gastric bypass (HR=3,28; 95%CI 1.8-5.95; p<0.01) were associated with worse survival. CONCLUSIONS: Palliative gastrectomy was associated with greater survival and lower postoperative morbidity compared to gastric bypass. This may be due to better local control of the disease, with lower risks of complications and better effectiveness of chemotherapy.


RESUMO RACIONAL: Pacientes com câncer gástrico estádio clínico IV podem necessitar de procedimentos paliativos para o manejo de complicações como a obstrução. Contudo, não há consenso se a realização de gastrectomia paliativa em comparação à derivação gástrica traz benefícios em termos de sobrevida. OBJETIVOS: Comparar a sobrevida global de pacientes com câncer gástrico obstrutivo distal submetidos a tratamento cirúrgico paliativo, empregando a análise com pareamento por escore de propensão. MÉTODOS: Foram selecionados retrospectivamente pacientes submetidos à cirurgia paliativa de derivação (gastrojejunostomia ou partição) e ressecção entre os anos de 2009 e 2023. Variáveis clínico-patológicas iniciais e pós-operatórias foram coletadas. RESULTADOS: Foram inicialmente incluídos 150 pacientes. O grupo derivado (n=91) apresentou mais doença localmente invasiva (p<0,01), maior garu de obstrução (p<0,01) e pior status clínico (p<0,01), enquanto os gastrectomizados (n=59) mais metástase à distância (p<0,01). Após o pareamento, restaram 35 pacientes em cada grupo. Não houve diferença na incidência de complicações pós-operatórias, mas o grupo derivado apresentou maior mortalidade em 90 dias (p<0,01). A sobrevida global foi de 16,9 e 4,5 meses para o grupo ressecado e derivado, respectivamente (p<0,01). Após análise multivariada, hipoalbuminemia (HR=2,02; IC95% 1,17-3,48; p=0,01), ausência de quimioterapia adjuvante (HR=5,97; IC95% 3,03-11,7; p<0,01) e bypass gástrico (HR =3,28; IC95% 1,8-5,95; p<0,01) foram associados a pior sobrevida. CONCLUSÕES: A gastrectomia paliativa esteve associada a maior sobrevida e menor morbidade pós-operatória quando comparada à derivação gástrica. Isto pode se dever a um melhor controle local da doença, com menores riscos de complicações e melhor efetividade da quimioterapia.

14.
São Paulo; s.n; 2023. 107 p. ilus, tab.
Thesis in Portuguese | LILACS, Inca | ID: biblio-1433964

ABSTRACT

INTRODUÇÃO: Pacientes com câncer em estágio avançado continuam a receber cuidados médicos cada vez mais agressivos perto da morte, apesar da crescente preocupação de que isso reflita uma má qualidade de cuidados. No entanto, existem poucos dados na literatura sobre os ônus das admissões na UTI de pacientes com câncer consideradas inapropriadas ou potencialmente inapropriadas. Assim, o objetivo desse estudo foi avaliar as características, uso de recursos e desfechos dos pacientes com câncer com admissão potencialmente inapropriada na UTI. MÉTODOS: Estudo de coorte retrospectiva de pacientes com câncer internados nas UTIs do Hospital A.C.Camargo Cancer Center entre janeiro de 2017 e dezembro de 2018. Os pacientes foram classificados como apropriados, potencialmente inapropriados ou inapropriados para admissão na UTI de acordo com as diretrizes da Society of Critical Care Medicine (SCCM). O desfecho principal foi o tempo de internação na UTI, tendo a morte como evento competitivo. Os desfechos secundários foram a mortalidade em um ano, na UTI e no hospital, o tempo de internação hospitalar e o uso de recursos durante a internação na UTI. Utilizamos modelos de regressão de Fine e Gray (risco competitivo) para o desfecho primário, e de regressão logística para análise da mortalidade em 1 ano. RESULTADOS: Dos 6.700 pacientes admitidos, 5803 (86,6%) foram classificados como apropriados, 683 (10,2%) como potencialmente inapropriados e 214 (3,2%) como inapropriados para admissão na UTI. Após a análise ajustada para fatores de confusão, os pacientes com admissões na UTI potencialmente inapropriadas e inapropriadas tiveram uma menor probabilidade de alta da UTI do que os pacientes com admissão apropriada (sHR 0,55; 95% CI 0,49 ­ 0,61 e sHR 0,65; 95% CI 0,53 ­ 0,81, respectivamente). Dentre os pacientes com internação apropriada, potencialmente inapropriada e inapropriada, a mortalidade na UTI foi 4,8%, 32,6% e 35,0%, e a mortalidade intra-hospitalar foi 12,2%, 71,6% e 81,3%, respectivamente (p < 0,01). As admissões potencialmente inapropriadas e inapropriadas também foram associadas a uma maior mortalidade em 1 ano (OR 6,39; 95% CI 5,60­7,29 e OR 11,12; 95% CI 8,33-14,83, respectivamente). O uso de suporte orgânico na UTI foi mais comum e mais prolongado nos pacientes com admissão potencialmente inapropriada. CONCLUSÕES: A inadequação da admissão na UTI de pacientes com câncer foi associada ao maior uso de recursos e à maior mortalidade a curto e longo prazo. Esses achados destacam a necessidade de se melhorar a utilização da UTI entre os pacientes com câncer em estágio avançado.


INTRODUCTION: Patients with advanced-stage cancer continue to receive increasingly aggressive medical care near death, including admission to intensive care unit (ICU) within the last month of life, despite growing concerns that this reflects poor quality care at end of life. However, there is a lack of data regarding the burden of inappropriate and potentially inappropriate ICU care among patients with cancer. The aim of the study was to evaluate the characteristics, resource use and outcomes of critically ill patients with cancer according to appropriateness of ICU admission. METHODS: Retrospective cohort study of patients with cancer admitted to ICU in a dedicated cancer center in Brazil from January 2017 to December 2018. Patients were classified as appropriate, potentially inappropriate, or inappropriate for ICU admission according to the Society of Critical Care Medicine (SCCM) guidelines. The primary outcome was ICU length of stay (LOS). Secondary outcomes were one-year, ICU and hospital mortality, hospital LOS, utilization of ICU organ support, and decisions to forgo lifesustaining therapies during the ICU stay. We used logistic regression competing risk models accounting for relevant confounders for the primary outcome analyses, and a logistic regression model for one-year mortality analysis. RESULTS: From 6,700 admitted patients, 5,803 (86.6%) were classified as appropriate for ICU admission, 683 (10.2%) as potentially inappropriate and 214 (3.2%) as inappropriate for ICU admission. After adjusted analysis, potentially inappropriate and inappropriate ICU admissions had lower likelihood of being discharged from the ICU than patients with appropriate ICU admission (sHR 0.55, 95% CI 0.49 - 0.61 and sHR 0.65, 95% CI 0.53 - 0.81, respectively). Among patients considered to have had appropriate, potentially inappropriate, and inappropriate ICU admissions, ICU mortality was 4.8%, 32.6% and 35.0%, and in-hospital mortality was 12.2%, 71.6% and 81.3%, respectively (p < 0.01). Potentially inappropriate and inappropriate ICU admissions were also associated with higher 1-year mortality (OR 6.39, 95% CI 5.60-7.29 and OR 11.12, 95% CI 8.33-14.83, respectively). Use of organ support was more common and longer among patients with potentially inappropriate ICU admission. CONCLUSIONS: Inappropriateness for ICU admission among patients with cancer was associated with higher resource use in ICU and higher one year mortality among ICU survivors. These findings highlight the need to improve utilization of ICU services among patients with advanced-stage cancer


Subject(s)
Humans , Male , Female , Intensive Care Units , Patient Admission , Length of Stay , Neoplasms
15.
Acta Paul. Enferm. (Online) ; 36: eAPE01192, 2023. tab
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS, BDENF | ID: biblio-1439061

ABSTRACT

Resumo Objetivo Analisar os preditores de mortalidade e o tempo médio de sobrevivência dos pacientes internados nas unidades de terapias intensivas. Métodos Coorte prospectiva, realizada no período de agosto de 2018 a julho de 2019, em quatro Unidades de Terapia Intensiva (UTI) de adultos, da rede pública e privada do Estado de Sergipe. Foram incluídos todos os pacientes adultos, desde que possuíssem o tempo de permanência mínima de 24 horas na unidade. O desfecho primário foi o óbito. Os desfechos secundários foram: diálise, lesão por pressão, lesão renal aguda, necessidade de ventilação mecânica invasiva por mais de 48 horas, infecção e o tempo de internação. Resultados Dos 432 pacientes, houve predomínio de óbito em pacientes do sexo masculino, com idade mais avançada e procedentes da unidade de emergência. A presença de insuficiência cardíaca, valores de creatinina >1,5 mg/dL na admissão, diabetes mellitus, doença hepática e tabagismo também tiveram associação com o desfecho óbito. Quanto aos demais preditores, destacaram-se o maior tempo de internação; maiores escores do Sequential Organ Failure Assessment (SOFA), Simplified Acute Phisiology (SAPS 3) e Nursing Activies Score (NAS), além do uso de noradrenalina. O uso do fentanil foi associado ao aumento do tempo de sobrevida e o tempo médio de sobrevivência geral foi 28 dias. Conclusão Os preditores de mortalidade dos pacientes internados em UTI de Sergipe foram o maior tempo de internação; os maiores escores de SOFA, SAPS-3 e NAS; creatinina >1,5mg/dl na admissão; uso de drogas vasopressoras e a necessidade de diálise.


Resumen Objetivo Analizar los predictores de mortalidad y el tiempo promedio de supervivencia de los pacientes internados en unidades de cuidados intensivos. Métodos Cohorte prospectivo, realizado durante el período de agosto de 2018 a julio de 2019, en cuatro Unidades de Cuidados Intensivos (UCI) de adultos, de la red pública y privada del estado de Sergipe. Se incluyeron todos los pacientes adultos, con tiempo de permanencia mínima de 24 horas en la unidad. El criterio principal de valoración fue la defunción. Los criterios secundarios fueron: diálisis, úlcera por presión, lesión renal aguda, necesidad de ventilación mecánica invasiva durante más de 48 horas, infección y el tiempo de internación. Resultados De los 432 pacientes, hubo un predominio de defunciones en pacientes del sexo masculino, con edad más avanzada y procedentes de la unidad de emergencia. La presencia de insuficiencia cardíaca, valores de creatinina >1,5 mg/dL en la admisión, diabetes mellitus, enfermedad hepática y tabaquismo también estuvieron asociados con el desenlace de defunción. Con relación a los demás predictores, se destacaron el mayor tiempo de internación; mayores puntuaciones del Sequential Organ Failure Assessment (SOFA), Simplified Acute Phisiology (SAPS 3) y Nursing Activies Score (NAS), además del uso de noradrenalina. El uso de fentanilo estuvo asociado con el aumento del tiempo de sobrevida y el tiempo promedio de supervivencia general fue de 28 días. Conclusión Los predictores de mortalidad de los pacientes internados en una UCI de Sergipe fueron: el mayor tiempo de internación; los puntajes más altos de SOFA, SAPS-3 y de NAS; creatinina >1,5mg/dl en la admisión; uso de drogas vasoactivas y la necesidad de diálisis.


Abstract Objective To analyze the predictors of mortality and the average survival time of patients hospitalized in Intensive Care Units. Methods This is a prospective cohort, carried out from August 2018 to July 2019, in four adult Intensive Care Units (ICU) from the public and private network of the State of Sergipe. All adult patients were included, provided they had a minimum length of stay of 24 hours in the unit. The primary outcome was death. Secondary outcomes were dialysis, pressure injury, Acute Kidney Injury, need for invasive mechanical ventilation for more than 48 hours, infection, and length of hospital stay. Results Of the 432 patients, there was a predominance of death in male patients, older and coming from the emergency unit. The presence of heart failure, creatinine values >1.5 mg/dL at admission, diabetes mellitus, liver disease and smoking were also associated with the death outcome. As for the other predictors, the longest hospital stay, higher Sequential Organ Failure Assessment (SOFA), Simplified Acute Physiology (SAPS 3) and Nursing Activities Score (NAS) scores, in addition to the use of noradrenaline, stand out. The use of fentanyl was associated with increased survival time and the overall median survival time was 28 days. Conclusion The mortality predictors of patients admitted to the ICU in Sergipe were longer length of stay; the highest SOFA, SAPS-3 and NAS scores; creatinine >1.5mg/dl on admission; use of vasopressor drugs and the need for dialysis.

16.
Acta ortop. bras ; 31(2): e265942, 2023. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1439142

ABSTRACT

ABSTRACT Introduction: Soft tissue undifferentiated pleomorphic sarcoma (UPS) in extremities is considered a rare neoplasm, corresponding to 5% of soft tissue sarcomas (STS) today. The objective was to evaluate prognostic factors related to death, local recurrence (LR), and impact on survival rates. Methods: A retrospective study including 42 patients with UPS in extremities treated surgically in a single center. Comparisons were made between demographic data, characteristics of the neoplasia, and treatment. Between the variables with statistical significance, logistic regression analysis was used. Survival rates were evaluated using Kaplan-Meier plots. To compare the effect of variables on survival rates, the Log-Rank test was used. Results: Age group of patients was from 25 to 85 years (mean 58 years), with a mean follow-up of 29.6 months. The variables with the highest effect on survival rates were sizes larger than 15 cm (T4) with p = 0.01, presence of metastatic lesions, and prognostic stage IV according to the American Joint Committee of Cancer (AJCC) with p < 0.001. The mean survival was 25.9 months. Metastasis and stage IV of AJCC were associated with a reduction in patient survival (17.8 months) with Log-Rank test p < 0.001. Conclusion: The main factors of poor prognosis related to mortality and reduction of survival of UPS in extremities were metastatic lesions and stage IV of AJCC. Level of Evidence III, Retrospective Study.


RESUMO O sarcoma pleomórfico indiferenciado (SPI) de tecidos moles em extremidades, neoplasia rara, correspondente a 5% dos sarcomas de tecidos moles (STM). Objetivo: Avaliar fatores de prognóstico relacionados a óbito, recorrência local (RL) e impacto na sobrevida geral. Métodos: Estudo retrospectivo de 42 pacientes com SPI tratados cirurgicamente em centro único. Foram comparados dados demográficos, características da neoplasia e de tratamento; e para as variáveis com significância estatística, foi realizada análise de regressão logística. A sobrevida foi avaliada através de gráficos de Kaplan-Meier; e os efeito das variáveis sobre a sobrevida, por meio do teste de log-rank. Resultados: Os pacientes tinham idades entre 25 e 85 anos (média de 58 anos), com seguimento ambulatorial médio de 29,6 meses. As variáveis com maior relação com o desfecho óbito foram tamanho maior que 15 cm (T4), com p = 0,01, metástases e estágio IV de prognóstico da American Joint Committee on Cancer (AJCC), com p < 0,001. A sobrevida média dos pacientes foi de 25,9 meses. Presença de metástase e estágio IV da AJCC foram associados à redução na sobrevida dos pacientes (17,8 meses; p < 0,001). Conclusão: Os principais fatores de mau prognóstico relacionados ao óbito e à redução da sobrevida dos pacientes com SPI foram doença metastática e estágio IV da AJCC. Nível de Evidência III, Estudo Retrospectivo.

17.
Arq. bras. cardiol ; 120(5): e20220849, 2023. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1439338

ABSTRACT

Resumo Fundamento A relação entre terapia de reperfusão após a síndrome coronariana aguda (SCA) e mortalidade na atenção secundária não é bem conhecida. Objetivos Avaliar o impacto de três estratégias terapêuticas: (1) terapia medicamentosa exclusiva, (2) Angioplastia Transluminal percutânea coronaria (ATPC) e (3) revascularização do miocárdio (RM) na sobrevida em longo prazo de participantes da Estratégia de Registro de Insuficiência Coronariana Aguda (ERICO). Métodos Análises de sobrevida para mortalidade por todas as causas, mortalidade por doença cardiovascular (DCV) e mortalidade por doença arterial coronariana (DAC) foram realizadas de acordo com três estratégias terapêuticas (tratamento clínico exclusivo, ATPC ou RM). Modelos de regressão de Cox foram usados para estimar o hazard ratio (HR) com intervalo de confiança de 95% (IC95%) de 180 dias a quatro anos de acompanhamento após a SCA. Os modelos são apresentados como modelo sem ajuste ou ajustado quanto à idade, sexo e DAC prévia, tipo de SCA, tabagismo, hipertensão, dislipidemia, fração de ejeção do ventrículo esquerdo e de acordo com o número de artérias coronárias principais obstruídas (≥50%). Resultados Entre os 800 participantes, as piores taxas de sobrevida (mortalidade por todas as causas e DCV) foram detectadas entre os indivíduos que se submeteram a RM. Houve correlação entre RM e DAC [HR: 2,19 (IC95% 1,05-4,55)], mas o risco perdeu significância no modelo multivariado. A ATPC foi associada a uma menor probabilidade de eventos fatais durante os quatro anos de acompanhamento: mortalidade por todas as causas [HR, análise multivariada: 0,42 (IC95% 0,26-0,70)], por DCV [HR: 0,39 (95% CI: 0,20-0,73)] e DAC [HR, análise multivariada: 0,24 (IC95% 0,09-0,63)] em comparação aos submetidos ao tratamento clínico exclusivo. Conclusão No ERICO, a ATPC após a SCA foi associada a um melhor prognóstico, principalmente sobrevida por DAC.


Abstract Background Relationship between reperfusion therapy post-acute coronary syndrome (ACS) and mortality in secondary care is not well-known. Objectives To evaluate the impact of three therapeutic strategies: (1) exclusive medical therapy, (2) percutaneous coronary intervention (PCI) and (3) coronary artery bypass grafting (CABG) on long-term survival of participants in the Strategy of Registry of Acute Coronary Syndrome (ERICO) study. Methods Survival analyses for all-cause, cardiovascular (CVD) and coronary artery disease (CAD) mortality were performed according to three therapeutic strategies (exclusive medical therapy, PCI or CABG). Cox regression models were used to estimate the hazard ratio (HR) with respective 95% confidence interval (95%CI) from 180 days to four years of follow-up after ACS. Models are presented as crude, age-sex adjusted and further adjusted for previous CAD, ACS subtype, smoking, hypertension, dyslipidemia, left ventricular ejection fraction and according to the number of obstructed (≥ 50%) major coronary arteries. Results Among 800 participants, the lowest crude survival rates were detected among individuals who underwent CABG (all-cause and CVD). CABG was correlated to CAD (HR: 2.19 [95% CI: 1.05-4.55]). However, this risk lost significance in the full model. PCI was associated to lower probability of fatal events during four-year follow-up: all-cause [multivariate HR: 0.42 (95% CI: 0.26-0.70)], CVD [HR: 0.39 (95% CI: 0.20-0.73)] and CAD [multivariate HR: 0.24 (95% CI: 0.09-0.63)] compared to those submitted to exclusive medical therapy. Conclusion In the ERICO study, PCI after ACS was associated to better prognosis, particularly CAD survival.

18.
Arq. bras. cardiol ; 120(10): e20230133, 2023. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1520141

ABSTRACT

Resumo Fundamento A Doença de Chagas (DC) é uma causa importante de transplante cardíaco (TC). O principal obstáculo é a reativação da DC (RDC), normalmente associada a altas doses de imunossupressores. Estudos anteriores sugeriram uma associação do micofenolato de mofetila com aumento na RDC. No entanto, preditores de mortalidade são desconhecidos. Objetivos Identificar os fatores de risco de mortalidade em pacientes com DC após o TC e o impacto do regime antiproliferativo sobre a sobrevida. Métodos Estudo retrospectivo com pacientes chagásicos submetidos ao TC entre janeiro de 2004 e setembro de 2020, em protocolo de imunossupressão que priorizava o uso de azatioprina e sua mudança para micofenolato de mofetila em caso de rejeição. Realizamos regressão univariada para identificar preditores de mortalidade e comparamos sobrevida, rejeição, e evidência RDC entre os pacientes que usavam azatioprina, micofenolato de mofetila, e aqueles que mudaram de azatioprina para micofenolato (grupo "Mudança") após a alta. Um valor de p<0,05 foi considerado estatisticamente significativo. Resultados Foram incluídos 85 pacientes, 54,1% homens, idade mediana 49 (39-57) anos, e 91,8% com prioridade na lista de espera. Dezenove (22,4%) usavam azatioprina, 37 (43,5%) micofenolato de mofetila, e 29 (34,1%) trocaram a terapia; a sobrevida não foi diferente entre os grupos, 2,9 (1,6-5,0) x 2,9 (1,8-4,8) x 4,2 (2,0-5,0) anos, respectivamente; p=0,4. Não houve diferença na taxa de rejeição (42%, 73% e 59% respectivamente; p=0,08) ou de RDC (T. cruzi positiva na biópsia endomiocárdica 5% x 11% x 7%; p=0,7; uso benzonidazol 58% x 65% x 69%; p=0,8; PCR positiva para T. cruzi 20% x 68% x 42% respectivamente; p=0,1). Conclusões Este estudo retrospectivo com pacientes com DC e TC não mostrou diferença na sobrevida entre os diferentes regimes antiproliferativos. O uso de micofenolato de mofetila não foi associado com taxas significativamente mais altas de RDC ou rejeição do enxerto nesta coorte. Novos ensaios randomizados são necessários para abordar essa questão.


Abstract Background Chagas' disease (CD) is an important cause of heart transplantation (HT). The main obstacle is Chagas' disease reactivation (CDR), usually associated to high doses of immunosuppressants. Previous studies have suggested an association of mycophenolate mofetil with increased CDR. However, mortality predictors are unknown. Objectives To identify mortality risk factors in heart transplant patients with CD and the impact of antiproliferative regimen on survival. Methods Retrospective study with CD patients who underwent HT between January 2004 and September 2020, under immunosuppression protocol that prioritized azathioprine and change to mycophenolate mofetil in case of rejection. We performed univariate regression to identify mortality predictors; and compared survival, rejection and evidence of CDR between who received azathioprine, mycophenolate mofetil and those who changed from azathioprine to mycophenolate mofetil after discharge ("Change" group). A p-value < 0.05 was considered statistically significant. Results Eighty-five patients were included, 54.1% men, median age 49 (39-57) years, and 91.8% were given priority in waiting list. Nineteen (22.4%) used azathioprine, 37 (43.5%) mycophenolate mofetil and 29 (34.1%) switched therapy; survival was not different between groups, 2.9 (1.6-5.0) x 2.9 (1.8-4.8) x 4.2 (2.0-5.0) years, respectively; p=0.4. There was no difference in rejection (42%, 73% and 59% respectively; p=0.08) or in CDR (T. cruzi positive by endomyocardial biopsy 5% x 11% x 7%; p=0.7; benznidazole use 58% x 65% x 69%; p=0.8; positive PCR for T. cruzi 20% x 68% x 42% respectively; p=0.1) rates. Conclusions This retrospective study did not show difference in survival in heart transplant patients with CD receiving different antiproliferative regimens. Mycophenolate mofetil was not associated with statistically higher rates of CDR or graft rejection in this cohort. New randomized clinical trials are necessary to address this issue.

19.
Rev. gaúch. enferm ; 44: e20230048, 2023. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS, BDENF | ID: biblio-1522023

ABSTRACT

ABSTRACT Objective: To characterize the sociodemographic, clinical and survival profile of adult metastatic patients. Method: Retrospective cross-sectional study, with secondary data from an oncology care unit, analyzed using logistic regression, Chi-Square test and Fisher's exact test, Kaplan-Meier and Log-Rank tests. Results: From the 678 patients, male gender, mean age 59.54 years old and low education level prevailed. The mean time between diagnosis and initiation of treatment was 89.50 days (± 58.87). Increased risk of primary cancer in the digestive tract (OR 1.42). Prevalence of adenocarcinoma (OR 1.53) and metastasis to bone (OR 2.59), lymph nodes (OR 1.75), liver and peritoneum (OR 1.42). The mean overall survival was 4.16 months and a median of 3.0 months. Conclusion: The main primary site was the digestive system, and the identification of metastases was predominantly unifocal liver in both genders. Overall patient survival was reduced by cancer progression.


RESUMEN Objetivo: Caracterizar el perfil sociodemográfico, clínico y de supervivencia de pacientes adultos metastáticos. Método: Estudio transversal retrospectivo, con datos secundarios de una unidad de atención oncológica, analizados por: regresión logística, prueba de Chi-Cuadrado y prueba exacta de Fisher, Kaplan-Meier y Log-Rank. Resultados: De los 678 pacientes predominó el sexo masculino, edad media 59,54 años y baja escolaridad. El promedio entre el diagnóstico y el inicio del tratamiento fue de 89,50 días (± 58,87). Mayor riesgo de cáncer primario en el tracto digestivo (OR 1,42). Prevalencia de adenocarcinoma (OR 1,53) y metástasis en hueso (OR 2,59), ganglios linfáticos (OR 1,75), hígado y peritoneo (OR 1,42). La supervivencia global media fue de 4,16 meses y una mediana de 3,0 meses. Conclusión: El principal sitio primario fue el tracto digestivo y la identificación de metástasis fue predominantemente hepática unifocal en ambos sexos. La supervivencia general del paciente se redujo por la progresión del cáncer.


RESUMO Objetivo: Caracterizar o perfil sociodemográfico, clínico e de sobrevida de pacientes adultos metastáticos. Método: Estudo transversal retrospectivo, com dados secundários de uma unidade de assistência oncológica, analisados por: regressão logística, teste de Qui-Quadrado e testes exato de Fisher, Kaplan-Meier e Log-Rank. Resultados: Dos 678 pacientes, prevaleceu o sexo masculino, a idade média 59,54 anos e a baixa escolaridade. A média entre o diagnóstico e o início de tratamento foi 89,50 dias (± 58,87). Maior risco de câncer primário no aparelho digestivo (OR 1,42). Prevalência do adenocarcinoma (OR 1,53) e metástase para o osso (OR 2,59), linfonodos (OR 1,75), fígado e peritônio (OR 1,42). A média de sobrevida global foi de 4,16meses e mediana de 3,0 meses. Conclusão: O principal sítio primário foi o aparelho digestivo e a identificação das metástases foi prevalentemente hepática unifocal em ambos os sexos. A sobrevida global dos pacientes foi reduzida pelo avanço do câncer.

20.
ABCD (São Paulo, Online) ; 36: e1723, 2023. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1429503

ABSTRACT

ABSTRACT BACKGROUND: The preoperative nutritional state has prognostic postoperative value. Tomographic density and area of psoas muscle are validated tools for assessing nutritional status. There are few reports assessing the utility of staging tomography in gastric cancer patients in this field. AIMS: This study aimed to determine the influence of sarcopenia, measured by a preoperative staging computed tomography scan, on postoperative morbimortality and long-term survival in patients operated on for gastric cancer with curative intent. METHODS: This retrospective study was conducted from 2007 to 2013. The definition of radiological sarcopenia was by measurement of cross-sectional area and density of psoas muscle at the L3 (third lumbar vertebra) level in an axial cut of an abdominopelvic computed tomography scan (in the selection without intravascular contrast media). The software used was OsirixX version 10.0.2, with the tool "propagate segmentation", and all muscle seen in the image was manually adjusted. RESULTS: We included 70 patients, 77% men, with a mean cross-sectional in L3 of 16.6 cm2 (standard deviation+6.1) and mean density of psoas muscle in L3 of 36.1 mean muscle density (standard deviation+7.1). Advanced cancers were 86, 28.6% had signet-ring cells, 78.6% required a total gastrectomy, postoperative surgical morbidity and mortality were 22.8 and 2.8%, respectively, and overall 5-year long-term survival was 57.1%. In the multivariate analysis, cross-sectional area failed to predict surgical morbidity (p=0.4) and 5-year long-term survival (p=0.34), while density of psoas muscle was able to predict anastomotic fistulas (p=0.009; OR 0.86; 95%CI 0.76-0.96) and 5-year long-term survival (p=0.04; OR 2.9; 95%CI 1.04-8.15). CONCLUSIONS: Tomographic diagnosis of sarcopenia from density of psoas muscle can predict anastomotic fistulas and long-term survival in gastric cancer patients treated with curative intent.


RESUMO RACIONAL: O estado nutricional pré-operatório tem valor prognóstico pós-operatório. A densidade tomográfica e a área do músculo psoas é uma ferramenta validada para o estado nutricional. Existem poucos estudos avaliando a utilidade da tomografia de estadiamento em pacientes com câncer gástrico neste campo. OBJETIVOS: Determinar a influência da sarcopenia, medida por tomografia computadorizada de estadiamento pré-operatório, na morbimortalidade pós-operatória e sobrevida em longo prazo em pacientes operados de câncer gástrico com intenção curativa. MÉTODOS: Estudo retrospectivo de 2007 a 2013. A definição de sarcopenia radiológica foi pela medida da área (PA) e densidade do músculo psoas (PD) a nível de L3 (Terceira vertebra lombar), em um corte axial de tomografia computadorizada abdominopélvica (na seleção sem meio de contraste intravascular). O Software utilizado foi o OsirixX v 10.0.2, com a ferramenta "propagar segmentação", ajustando manualmente todos os músculos vistos na imagem. RESULTADOS: Foram incluídos 70 pacientes, 77% homens, PA média em L3: 16,6 cm2 (desvio padrão+6,1), PD média em L3: 36,1 mean muscle density (desvio padrão+7,1). Os cânceres avançados foram de 86, 28,6% tinham células em anel de sinete, 78,6% necessitaram de gastrectomia total, a morbidade e mortalidade cirúrgica pós-operatória foi de 22,8 e 2,8%, respectivamente, a sobrevida global de 5 anos a longo prazo (SV5) foi de 57,1%. Na análise multivariada, PA falhou em prever morbidade cirúrgica (p=0,4) e sobrevida global de 5 anos (p=0,34), enquanto PD foi capaz de prever fístulas anastomóticas (p=0,009; OR 0,86; IC95% 0,76-0,96) e SV5 (p=0,04; OR 2,9; IC95% 1,04-8,15). CONCLUSÕES: O diagnóstico tomográfico de sarcopenia por desvio padrão é capaz de predizer fístulas anastomóticas e sobrevida a longo prazo em pacientes com câncer gástrico tratados com intenção curativa.

SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL